Os longos congestionamentos de caminhões nos portos de Porto Velho foram tema de reportagem da revista Transporte Moderno.
Convidada a analisar o assunto, a Macroinfra teve participação de destaque como fonte técnica. De acordo com a matéria, a fila de veículos no local evidencia um gargalo crítico na exportação de soja: a falta de manutenção contínua da hidrovia do Madeira.
Para o sócio-diretor da Macroinfra, Olivier Girard, além da limitação na capacidade dos terminais, a navegação enfrenta atrasos devido à necessidade urgente de dragagem em pontos estratégicos do rio.
Segundo ele, “os períodos de cheia e seca alteram drasticamente a profundidade do Madeira, afetando o fluxo das barcaças e aumentando os custos logísticos. Neste momento, as fortes correntezas e o assoreamento dificultam a navegação, ampliando o tempo de transporte em até três dias”.
O especialista explica que muitos desses terminais são antigos e operam com limitações. O terminal operado pela Amaggi, e o outro pela Cargill, por exemplo, têm carregadores de barcaça com capacidade entre 220 e 500 toneladas por hora, insuficiente para lidar com o volume atual de soja.
A matéria destacou que a combinação de uma supersafra de soja e a necessidade urgente de colheita para o plantio subsequente de milho intensificam a pressão sobre a infraestrutura existente.
E o CEO da Macroinfra concluiu que “é essencial investir na modernização dos terminais hidroviários, ampliando sua capacidade de operação, bem como em melhorarias nos acessos rodoviários aos portos”.
Leia a matéria completa aqui:
https://transportemoderno.com.br/2025/03/20/filas-de-1-200-caminhoes-em-porto-velho-elevam-frete-e-expoem-gargalos-logisticos-na-exportacao-de-soja-entenda/?utm_medium=site&utm_source=slider_destaque