MRS aposta na rota RJ-SP para alavancar transporte de cargas industrializadas via ferrovia
Que a MRS vem aumentando ano a ano o seu share no transporte das chamadas cargas gerais não é novidade para ninguém. Recentemente, essa categoria quebrou a barreira dos 30% de tudo o que a empresa transporta. E, para alavancar ainda mais o transporte de todos os tipos de carga via ferrovia, a MRS está apostando na rota RJ-SP, desenvolvida em parceria com a Tora.
“Um dos nossos focos principais neste ano é atrair clientes para a rota RJ-SP. Sabemos que ainda há muito espaço para crescermos ali. Afinal de contas, as vantagens da ferrovia são imensas: maior capacidade de transporte, menor custo, menor impacto ambiental, taxas de seguro da carga bem menores, entre outros benefícios que podemos oferecer”, destaca o gerente geral de Negócios – Carga Geral, Guilherme Alvisi.
Para atingir o objetivo de transportar mais carga via ferrovia entre Rio de Janeiro e São Paulo e potencializar o uso deste modal também para o transporte de cargas no mercado interno, foi preciso desenhar uma solução logística padrão que envolve, basicamente, três terminais-chave situados em Suzano (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Jundiaí (SP).
Essas três regiões são estratégicas em termos de logística porque Jundiaí está na extremidade paulista da malha da MRS e próxima ao polo industrial de Campinas, oferece fácil integração com outras malhas ferroviárias e as rodovias estão em bom estado para as pontas rodoviárias.
“Para que possamos transportar mais carga na rota RJ-SP, nosso terminal parceiro, em Suzano, também será fundamental. Atualmente, esse terminal possui grande capacidade instalada e trabalha o fluxo de exportação via Porto de Santos, mas, agora, com o atendimento desse fluxo entre Rio e São Paulo, ele será a porta de saída ou de entrada para o mercado da Grande São Paulo”, ressalta o gerente comercial de Industrializados e Granéis, Rodrigo Napoleão.
Finalmente, será utilizado também um terminal presente na cidade do Rio de Janeiro. Cravado em uma das maiores metrópoles do país, ele será fundamental não só por sua localização geográfica privilegiada, mas também por conta do parceiro logístico possuir frota própria para as pernas rodoviárias que sejam necessárias para o destino final ou captação inicial de qualquer tipo de carga.
“A parceria com esses três terminais é fundamental para fazermos circular qualquer tipo de carga pela ferrovia entre Rio e São Paulo. Inicialmente, desenhamos a solução logística por esses terminais, mas vamos conversar, individualmente, com os clientes interessados em soluções customizadas”, finaliza Rodrigo Napoleão.